Roma antiga

 Aula dos dia 04/06 - 08/06

Grupo da semana responsável pelos resumos: Andrei, Giovanna , Geovanna , Giulia e Narrary 

Roma Antiga

                      imagem- google imagens 

Roma antiga, localizada entre a península Itálica e Sul da Europa. Além disso, passou por três fases: monarquia, República e Império. Monarquia Romana ( 753 a.C - 509 a.C) formado por uma pequena vila, composto por povos nômades, considerados os latinos e posteriormente foram chegando os etruscos, que foram formando a monarquia. Acreditavam que os irmãos Rômulo e Remo foram os criadores de Roma. Rômulo e Remo conquistaram a vila, com a morte do rei. Posteriormente ambos estranharam-se, resultando na morte de Remo, como Rômulo tornando-se o primeiro rei de Roma. Os cidadãos de Roma são patrícios: ricos proprietários de terras. E plebeus: cidadãos mais pobres. Possuía clientes: estrangeiros que prestavam serviços aos patrícios. A base de sustentação eram os escravos que foram capturados em guerras ou feitos por dívidas.  Na política era composto pelo Rei: poder executivo. Senado: poder legislativo (formado por patrícios e formavam a lei e escolhiam os reis). Assembleia das Cúrias: ratificavam as leis.

                      Ilustração de ruas romanas com vendedores - Getty Images

Tarquínio, o soberbo rei de Roma, causou o fim da monarquia com uma disputa entre latinos e etruscos, onde tentou finalizar o senado. Posteriormente o conflito, Tarquínio fugiu e o senado proclamou a República Romana. Final da republica em Roma teve desemprego altíssimo, lavradores sem terra, desigualdade social e má destruição de renda. Foi quando teve a crise Romana e surgimento do império, onde tem a grandeza e decadência da civilização da Roma. 

No final da República em Roma, no Século || a.C as leis da Roma não protegia a todos os cidadãos igualmente, e diziam que os ricos estavam cada vez mais ricos e os pobres deixados de lado. Eram chamados de parasitas as pessoas em que viviam custa do Estado. O estado distribuía alimento e organizava o circo. Alguns não tiveram oportunidade, por culpa dos latifúndios, os proprietários de terra, usavam trabalho escravo e vendiam por um preço baixo.

As guerras de conquista de Roma haviam provocado um grande aumento no número de escravos devido a venda de prisioneiros de guerra. As novas terras conquistadas se tornavam propriedade de uns poucos aristocratas e eram trabalhadas pelos escravos. Sem gastar mão de obra, esses proprietários podiam produzir e vender seus produtos por um preço menor. Sem poder competir, os pequenos proprietários, os lavradores e os operários perderam suas terras e ocupações. O resultado dessas mudanças em Roma foi uma luta de classes: de um lado a aristocracia rica no partido senatorial. Do outro os miseráveis no partido popular. Os senadores trabalhavam para manter os privilégios nós ricos, mas tiveram que enfrentar os irmãos Graco.

                                         imagem - pinterest 

Tibério Graco se elegeu tribuno defendendo uma reforma agrária, dez anos depois Caio Graco retomava a luta defendendo uma lei que protegia os mais pobres e atacando os poderes do senado . Nenhum dos irmãos Graco conseguiu realizar essas reformas, acabaram mortos e seus seguidores foram massacrados. A violência acabou abrindo caminho para o surgimento das ditaduras militares. Em 121 a.C. Caio Graco é assassinado pelo partido senatorial. Em 107 a.C. Caio Mario é eleito cônsul.

Mario era um militar filho de camponeses que fortaleceu sua posição no partido popular, graças as vitórias nas guerras. Foi o primeiro a usar o exército que chefiava para se fortalecer politicamente. Os confrontos políticos continuaram até que o partido senatorial convocou o general Sila para conter os partidários de Mário. Em 88 a.C. começou a guerra civil. A luta do 6 anos, Mario morre no conflito e Sila assume o poder, massacra seus oponentes e institui leis repressivas. Em 72 a.C. os escravos de Roma se revoltaram. O escravo Espártacus, que lutava no circo como gladiador, comanda a revolta de 70 mil escravos, que são esmagados pelo general Pompeu. O general Pompeu, pra governar sem depender do senado formou um triunvirato com dois outros importantes personagens da vida em Roma. Triunvirato quer dizer governo dos três varões. O primeiro era Pompeu, segundo Crasso, o homem mais rico de Roma, e o terceiro era o general Júlio Cesar. Júlio Cesar exerceu todos os cargos públicos em Roma; foi também um defensor dos pobres. Além disso era um brilhante general, conquistou toda a Gália que corresponde hoje aos territórios da França e da Bélgica. A conquista o tornou o homem mais poderoso de Roma. Sentindo-se ameaçado, Pompeu se alia ao partido senatorial e desafia Júlio Cesar. Era a segundo guerra civil. Em 48 a.C. os exércitos de Júlio Cesar e Pompeu tem o confronto final na tessália. Júlio Cesar vence, persegue Pompeu até o Egito e lá encontra Cleópatra. Cleópatra, a rainha do Egito, torna-se amante de Júlio Cesar. Ao voltar a Roma ele torna-se ditador perpétuo. Júlio Cesar abre a participação no senado para representantes das províncias, reparte terras, funda colônias, realiza obras públicas e reorganiza a administração e institui uma coisa que usamos até hoje.

O calendário é uma herança de Júlio Cesar. Ele o instituiu, e por isso é chamado calendário Juliano. o mês de julho é uma homenagem a Júlio Cesar, que ficou 1 ano no poder. A antiga aristocracia era contra Júlio César, e em 44 a.C um grupo chefiado por Cássio e pelo seu filho adotivo Brutus matou o Júlio César com punhaladas. Na hora do atentado contra Júlio César ele ficou assustado, pois Brutus era seu enteado. Por isso a frase famosa “até tu, Brutus?”. 

O segundo Triunvirato surgiu logo após a morte de Júlio César, que era composto por Marco Antônio, Lépido e Otávio Augusto. Mas infelizmente não acabou bem, Lépido renunciou seu poder e o Marco Antônio se casou com a Cleópatra, a rainha do Egito, que foi amante do Júlio César. Com esse casamento, Cleópatra procurava assegurar uma posição melhor para o Egito dentro do império de Roma. Isso era uma ótima oportunidade para Roma para se livrar do Marco Antônio, e assim o Otávio declarou guerra contra ao Egito. Otávio venceu em 33 a.C. Marco Antônio acabou se matando e Cleópatra se deixou picar por uma víbora, assim fazendo com que o Egito se transformasse em uma província Romana, deixando o governo de Otávio mais próspero na Roma. Em 27 a.C Otávio conseguiu o título de augusto, começando uma nova fase na Roma em que todo poder do império fica na mão de um único homem, que durou 500 anos. As conquistas territoriais chegam ao máximo e a literatura cresce com de Horácio, Virgílio e Ovídio. Sêneca se destaca na filosofia. Na medicina também teve a evolução de cirurgias, Celso escreve um manual de cirurgia que possuía extração nas amígdalas, operações de cataratas e cirurgia plástica. A grande marca romana foi a arquitetura. 

 A Roma perseguia os cristãos, pois eles se recusavam a adorar o imperador, participar das solenidades e a prestar serviço militar. Em 235 ocorreu a chamada Pax Romana (decadência do império após um período de 200 anos de paz), que iniciou-se após um regime absolutista no Oriente. Anarquia militar, guerras, crise e peste trazida pelos soldados foram algumas das consequências sofridas pelos romanos. O medo fez com que eles depositassem suas esperanças no cristianismo que em 330 D.C se tornou a religião oficial dos romanos. Em 476 um chefe bárbaro proclamou-se rei de Roma e o fim da glória romana veio após uma série de crises econômicas e políticas, isso gerou uma inflamação tão grande que o dinheiro saiu de circulação