A formação dos Impérios Ibéricos

 Formação  dos Impérios Ibéricos 

Aula dia 18/05 - 20/05


A Guerra de Reconquista foi um  episódio fundamental na formação dos estados ibéricos, a Península Ibérica ocupa o sudoeste da Europa e ali estão a Espanha, Portugal, o principado de Andorra e Gibraltar, um território ultramarino do Reino Unido.

Os principais rios que banham a Península Ibérica são: Minho, Douro, Tejo, Guadalquivir e Guardiana, que desaguam no Oceano Atlântico; Ebro e Júcar, que desaguam no Mar Mediterrâneo.

As primeiras ocupações  registradas  na região  Ibérica foram de Nandertais e de Homo Sapiens ,povos que viviam de pesca, caça e recolha de alimentos. Eram nômades e, quando a capacidade de oferta de recursos dos locais ocupado se esgotava, migravam em busca de alimento e abrigo.As evidências arqueológicas desse período são encontradas em gravuras em cavernas adornadas com pintura rupestre, porém  eles não  eram considerados autóctones , já  os iberos,lusos e celtas sim, outros três povos que ocuparam a região  Ibérica. 

Os celtas descendem de povos guerreiros da Europa central. De elevada estatura, tinham olhos e cabelos claros. Fixaram, principalmente, ao Norte e Oeste da península.Já os iberos, morenos e de estatura média, permaneceram ao Sul e Leste. Conheciam o cobre, o bronze e, por parte dos celtas, conheceram o ouro e o ferro. Além dos gregos ,os fenícios  também  adentraram as áreas  ibéricas e tiveram trocas culturais  com os iberos, os quais os fizeram lutar lado a lado no conflito entre Cartago e República  Romana.Roma saiu vitoriosa e invadiu a região  Ibérica.

A Península Ibérica foi conquistada pelos romanos no século III a.C. que, desta maneira, conseguiram dominar o comércio do Mar Mediterrâneo.

O domínio Romano influenciou  principalmente  na consolidação da religião  cristã,  desenvolvimento do comércio e uso da moeda; uso do latim;tecelagem, técnica de salgar o peixe, desenvolvimento de olarias; produção de azeite, trigo e vinho;construção de estradas, pontes, teatros, balneários públicos, monumentos, templos, aquedutos, uso de telhas;e uso de telhas, jardins exteriores adornados com mosaicos. Com  o fim da expansão  territorial e das guerras, ocorreu a escassez  da mão  de obra escrava , com a falta de mão  de obra, Roma  começou a apresentar  problemas  econômicos, dando início  a crise  do Império  Romano, a expansão  do cristianismo  enfraqueceu a figura do  imperador  e a perda de domínios. Os Bárbaros  passaram a migrar  aos domínios  de Roma. Nesse período  iniciava -se a queda de Roma os visigodos(  povo originário de uma divisão entre os Godos. Os Godos são um povo germânico de origem Escandinava que surgiu em torno do ano 200. Em pouco tempo migraram para o sul e atacaram o Império Romano e a Grécia) tomaram parte do território  Ibérico até  o século  VII , nesse contexto  a religião  católica  prevaleceu na região junto a uma política  influente .


A PENÍNSULA IBÉRICA E O ISLà


A ocupação da península ibérica passou por lusos, iberos, gregos fenícios, romanos, vândalos, suevos e visigodos. No entanto, a formação de Portugal e Espanha teve início com a ocupação islâmica da região. 


A EXPANSÃO ISLÂMICA 

Muhammad, no sec VII, fundou uma nova religião monoteista, o Islamismo. Muhammad tornou-se o representante da religião e unificou política e religião e iniciou um intenso processo de expansão religiosa na região. Após a morte de Muhammad o islamismo Manteu a expansão e conquistou a regiões da Síria, Mesopotamia, Palestina, Pérsia a Peninsula Ibérica entre outros.


OCUPAÇÃO ISLÂMICA NA PENÍNSULA IBÉRICA 


Durante o período do califado Omiada a expansão islâmica chegou no oriente da Europa. Os árabes derrotaram os visigodos na Batalha de Guadalete, onde surgiram novos reinos mulçumanos na península ibérica , entre eles os reinos de Granada, Valência e Al-Andalus. A presença árabe na península ibérica foi de grande contribuição para o desenvolvimento técnico científico na região. Na agricultura houve o conhecimento do cultivo de algodão e das laranjas. As catedrais usadas pelos mulçumanos, judeus e católicos teve influência direta com a arquitetura árabe.


                                              imagem do site: História do mundo 

A Guerra de Reconquista Cristã 
• O Início do Conflito
 Os cristãos, que eram herdeiros do reino visigodo (ocupava praticamente todo o território da Espanha e o sudeste da França, após a vitória da Batalha de Covadonga, permaneceram nas regiões da Astúrias, e logo após na Galícia. Para os cristãos, as resistência no norte do território que deu início a Reconquista.
 A Guerra da Reconquista, que durou quase oito séculos, teve caráter político, religioso e militar, os cristãos lutavam pelo domínio da Península Ibérica. Também teve como marco inicial a vitória da Batalha Covadonga e marco final a Tomada de Granada, em 1492.
 Com esse processo, vários territórios cristão foram formados: Leão, Navarra, Portugal, Aragão, Castela, Córdoba e Granada.
 No início dos séculos XII e XIII, os combates contra os mulçumanos se reforçou. A Identidade Ibérica foi marcada principalmente pela religiosidade católica como El Cid e o bíblico Santiago Mata-Mouros, ambos tornaram-se grandes figuras no Império Espanhol.

                     Os Reinos Ibéricos 
• A formação de Portugal 
 Formado em 1093, através das terras que foram doadas por Dom Afonso VI, rei de Leão. D. Henrique tinha o dever de proteger as terras, consequentemente podendo usufruir na região.
 Após D. Henrique vencer a Batalha de Ourique, contra os mouros, ampliou seu poder político. Logo após o Dom Afonso VI o reconheceu como Afonso I, rei de Portugal. Em 1179, o reino lusitano teve sua emancipação.
 A Dinastia de Borgonha governou Portugal até 1383.

• A Revolução de Avis 
 A Revolução de Avis ou Crise de 1383, é a sucessão dos conflitos e eventos ocorridos em Portugal e que resultaram no fim da Dinastia Afonsina e o início da Dinastia de Avis. Resultou na coroação de João, que era mestre de Avis, se tornou então D. João I e rei de Portugal em 1385.

• A formação da Espanha
 No final do século XV, com a tomada de Granada, a Reconquista havia chegado ao fim e na península Ibérica havia apenas quatro reinos: Portugal, Navarra, Castela e Aragão.
 Em 1496, ocorre o casamento entre Fernando de Aragão e Isabel de Castela, unificando os reinos 
 Tanto em Espanha como em Portugal houve a centralização precoce do poder político, em comparação com o Ocidente europeu.

• Reinos Ibéricos antes da unificação espanhola
 O último lugar de resistência islâmica na península Ibérica foi Granada. A Península Ibérica era constituída pelo Reino de Portugal, Reino de Castela, Reino de Navarra e Reino de Aragão, em 1483.


Baixa idade Média 

 as principais características da baixa idade média são: o surgimento dos burgos , onde as pessoas pagavam para o Vassalo uma quantia em dinheiro e passava a estar livre dos impostos dos feudos , excedente agrícola surgimento das feiras, o uso da moeda passou a ser comum dando origem então aos primeiros bancos e cambistas. 

  A epidemia de peste bubônica que matou um terço da população, instaurou uma crise econômica que também levava as pessoas de volta a cidade: Êxodo rural

inúmeras crises surgiram devido a guerra entre Inglaterra e França. Todo conjunto de fatores de certa forma contribuiu para o início de um pré capitalismo. 


Expansão Marítima


O avanço da expansão marítima colocou a Europa em uma posição econômica favorável comparada. Colaborou também para um processo de  dominação de culturas. Com a Europa colonizando outros povos houve uma disseminação ainda maior da fé católica. Navegar deu fim a diversas crenças limitantes provenientes da idade média como sobre o limite do oceano , também corroborou para a configuração geográfica que conhecemos hoje. 



Interesses políticos e econômicos


O processo de desenvolvimento comercial na Europa favoreceu ao mercantilismo. Dessa forma, a busca por produtos de alto valor comercial ganhou um interesse cada vez maior. 

Pisa, Roma, Florença e Veneza foram as cidades que se destacaram comercialmente ao exercer um intenso controle sobre o comércio de produtos do Oriente.

A maioria dos produtos vinha das Índias até Constantinopla e repassava as mercadorias às cidades italianas pelo Mediterrâneo.  As especiarias orientais chegavam à Europa tendo as cidades italianas como intermediárias. Assim, as navegações atlânticas seriam uma alternativa ao monopólio dessas cidades, visando a um comércio direto entre o Ocidente e o Oriente.

O crescimento da atividade comercial somado ao afluxo de riquezas em direção ao Oriente causou uma escassez de metais preciosos na Europa, portanto,  as navegações eram um mecanismo para obter novas fontes de metais (ouro e prata por exemplo).


Renascimento Cultural


O Renascimento Cultural mudou a forma de pensar e compreender o mundo em parte do Ocidente europeu.

A transição do pensamento teocêntrico para o antropocentrismo não promoveu abalos na fé ou na crença em Deus. No entanto, favoreceu o desenvolvimento de uma cultura terrena.

Essa nova forma de pensar causou havia um desejo de ver com os próprios olhos o que era tido como lenda.

O antropocentrismo favoreceu a expansão ultramarina à medida que incitava um gosto pelo mistério e pelo desconhecido.


Grupo responsável pela postagem: Yasmin , Alessandra, Maria Luiza e Julia Faustino e Mariana


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