Grécia




 Aulas do dia 21/03 - 24/03 

Grupo responsavel pelo resumo da semana : Maria Luiza , Alessandra , Yasmin Alves , Júlia e Mariana 


A PÓLIS DE ATENAS 

Atenas foi uma das principais pólis da Grécia Antiga, conhecida como o lar da democracia, sistema político que surgiu no século VI a.C. A cidade de Atenas é um dos locais mais estudados da Grécia pela grande quantidade de escritos nela feitos durante o Período Clássico .

Atenas surgiu ainda no período da Civilização Micênica, segundo milênio a.C., e a sua evolução fez dela um lugar importante na Grécia. 

Dominava a região da Ática, assumiu papel de protagonismo durante a luta contra os persas, e entrou em declínio com a derrota na guerra contra os espartanos.

Com solo pouco fértil, Atenas se tornou dependente da importação de alguns alimentos como o trigo. Mas as colinas favoreciam a plantação de oliveiras e videiras.

Ao Sul havia o importante porto de Pireu. Com um forte comércio e uma poderosa frota naval, Atenas estabeleceu um grande intercâmbio cultural com a Ásia menor, onde vieram as inovações técnicas e descobertas no campo da aritmética, astronomia e das artes.

.Democracia 

Por um tempo, Atenas manteve uma monarquia, até que seu último rei foi derrubado pela aristocracia proprietária de terras, iniciando um regime oligárquico, até que foi substituído pelos arcontes.

Arcontes são nove magistrados eleitos anualmente pela assembleia, legislação entre outros.

O desenvolvimento de Atenas deu-se por um processo de concentração de renda, o que fez com que um grupo de privilegiados, os eupátridas, detivessem a riqueza e controlassem a política da cidade.

Havia muita insatisfação em Atenas porque camponeses empobrecidos estavam perdendo suas terras e sendo escravizados para pagar suas dívidas. Isso motivou muitos a iniciar a colonização grega, mas também levou a revoltas sociais que, no longo prazo, resultaram no surgimento da democracia.

. Drácon

Drácon foi o Primeiro Legislador a fazer as reformas em Atenas no final de séc. VII a. C.

Impôs uma série de leis puníveis com a morte se alguém não as cumprisse. As leis de Drácon foram consideradas muito rígidas, e, tempos depois, Sólon promoveu novas reformas.

. Solón

As reformas de Sólon foram realizadas em 594 a.C. Ele organizou os cidadãos da cidade em quatro tribos, definidas pelo critério de renda, e quanto mais rica a tribo, maiores os direitos políticos dela.

 Também criou a Eclésia, a assembleia popular, onde os cidadãos das quatro tribos poderiam reunir-se e tomar as decisões para a cidade.

 Outra instituição criada foi a Bulé, um conselho formado por 400 cidadãos, 100 de cada tribo, e a responsabilidade desse grupo era propor as leis que seriam debatidas na Eclésia.

. Clístenes

As reformas Drácon e Sólon não foram suficientes para diminuir as tensões que existiam entre a aristocracia e os pobres atenienses. Isso fez surgir governos tirânicos (assumem o poder pela força), mas tiveram fim com a escolha de Clístenes para a função de legislador ateniense.

Durante o Governo de Clístenes, ele entendeu que todos os cidadãos (homens que possuem direitos políticos) eram iguais perante a lei, independentemente de sua condição econômica.

. As quatro tribos criadas por Sólon foram substituídas por 10 tribos estabelecidas conforme onde os cidadãos residiam. Além disso, a composição da Bulé foi reformulada, com ela sendo composta por 500 membros, 50 de cada tribo. Por fim, todos os cidadãos tinham direito de reunir-se na Pnyx, onde ficava a Eclésia.

.Esse modelo ateniense foi levado para a Ática, uma região muito grande que esteve sob o controle de Atenas.



A PÓLIS DE ESPARTA 


 Esparta foi uma das grandes pólis da Grécia Antiga, e dominou o Peloponeso durante o Período Clássico. Surgiu no Período Homérico, a partir do século VII a.C., e se tornou a força hegemônica da região.


•Divisão da sociedade espartana: hilotas, esparciatas e periecos

 Hilotas: eram a classe mais baixa da sociedade espartana, viviam nas terras dos aristocratas da cidade e tinham que cultivar para viver. Uma parte do cultivo dos hilotas iam para os esparciatas, que eram considerados como cidadãos.

 Esparciatas: faziam parte do exército de Esparta, dedicavam a sua vida ao treinamento militar. O treinamento se iniciava aos 7 anos de idade e seguiam durante a toda a vida, nessas condições se tornavam os os melhores e os mais disciplinados soldados espartanos da Grécia.

 Periecos: era formada por homens livres que não tinham direito a se envolver com a política da cidade. Durante a expansão de Esparta não foram considerados como cidadãos e nem como escravos. Tinham liberdade de locomoção, e trabalhavam em diferentes ofícios como comerciantes, ferreiros, produtores de armas para Esparta. 


•Organização política: Gerúsia, gerontes, éforos e ápela

 Gerúsia: funcionava como um Senado para os espartanos. Reunia 28 esparciatas com mais de 60 anos que eram eleitos pela Ápela para ocuparem o cargo.

 Gerontes: eram os esparciatas convocados para atuarem na Gerúsia.

 Éforos: compartilhavam o poder com os reis de Esparta. Eram eleitos anualmente e "juravam em nome da cidade".

 Ápela: assembleia popular formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, cuja a função era eleger os membros da Gerúsia, aprovar as escolhas dos éforos e as leis.


•Economia (agrícola)

 Era baseada na agricultura, realizada pelos hilotas. O governo se mantia através dos impostos pagos pelos periecos. Havia um sistema de troca sem o uso de moedas, embora existisse. A distribuição de riqueza era desigual, os Esparciatas eram muito ricos, os periecos eram muito pobres e os hilotas viviam com o suficiente.


•Oligarquia

 Uma oligarquia é formada por uma elite que detém o poder de uma determinada sociedade, a sociedade era politizada hierarquicamente. As leis eram formadas por um conselho de 2 reis(diarquia) e por anciãos (gerúsia).


•Educação Espartana

 A educação era pública e obrigatória. As crianças eram entregues para o estado com 7 anos e a partir disto eram direcionadas pela ideologia militarista, em que a prioridade era formar bons guerreiros.


•Mulheres Espartanas 

 Recebiam desde jovens uma rigorosa educação física e psicológica. Participavam de reuniões públicas, disputavam competições esportivas e administravam o patrimônio da família. Tinham a ideologia de ter filhos "perfeito", caso nascessem com alguma deficiência eram jogados de uma montanha.


PERÍODO CLÁSSICO 

O período Clássico (séc V e IV a.C) foi marcado pelo apogeu da democracia em Atenas, o desenvolvimento da filosofia e das artes, mas também por várias guerras que contribuíram para a decadência grega.


O DOMÍNIO PERSA

No ano de 496 a.C. as cidades gregas da Jónio, lideradas pela cidade de Mileto e apoiadas militarmente por Atenas, rebelaram-se contra a dominio persa. A consequência dessa rebelião foi a  destruição de Mileto (494 a.C) a conquista persa da Trácia e da Macedónia (492 a.C) e a exigência de submissão da Grécia, recusada por Atenas e Esparta. A recusa levou a uma guerra na qual as atenções persas concentraram-se, inicialmente, sobre Atenas


Dario I , Xerxes 

•Dario I → Durante o reinado de Dario I, houve a extensão de dominios sobre a Asia menor, então Dario entrou em choque com o imperialismo ateniense na região, o que conduziu às chamadas Guerras Médicas.

O conflito teve origem no ano de 496 a.C. quando as cidades gregas de Jônio, lideradas pela cidade de Mileto e apoiadas militarmente por Atenas, rebelaram-se contra o dominio persa. A consequência foi a destruição de Mileto (494 a.C) e a conquista persa da Trácia e da Macedônia (492 a.C) e a exigência de submissão da Grécia, recusada por Atenas e Esparta.


•Xerxes → Sob o comando de Xerxes los persas fizeram a mais séria tentativa de conquistar a Grécia. Contando com o apoio de outras cidades como Cartago, que atacava as cidades da Magna Grécia, um enorme exército invadiu a Grécia continental, apoiado por uma armada gigantesca para os padrões da época. No ano de 480 a.C., um exército basicamente espartano, comandado pelo rei de Esparta, Leônidas, foi aniquilado no desfiladeiro das Termópilas.


LIGA DE DELOS

A liga de Delos, uma liga na qual cada cidade contribuía com embarcações, soldados e/ou dinheiro, desencadeou uma ofensa geral contra as áreas litorâneas do Império Persa, que culminou, em 468 a.C., com a grande vitória grega na foz do Rio Eurimedonte. Em 448 a.C., pela Paz de Címon, ou Paz de Cálias, os persas reconheceram a hegemonia grega no Mar Egeu. A ofensiva contra o Império Persa dinamizou a economia de Atenas, a cidade mais importante da Confe deração, e assegurou sua liderança sobre o mundo grego.


 A CORRUPÇÃO DE ATENAS NO GOVERNO PÉRICLES 

Subindo ao poder, Péricles iniciou uma árdua defesa da democracia em seu tempo. Realizou uma série de reformas. Reduziu a autoridade do Areópago (Assembleia de Juízes). Construiu muralhas de proteção da cidade, transformando Atenas em uma cidade armada, para garantir a privilegiada posição geográfica, política e econômica.

Como a economia ateniense era baseada no comércio pelo porto de Pireu, manteve alianças com outras cidades, para assegurar a expansão de Atenas.


LIGA DO PELOPONESO

O foco principal da Liga do Peloponeso era garantir proteção e segurança às cidades-estado que dela participavam. Na organização da Liga somente Esparta tinha o poder e o direito de convocar o congresso. Esparta também não precisava seguir as decisões tomadas.


GUERRA DO PELOPONESO

Em 432 a.C, a cidade de Corinto, que até então era aliada de Esparta se revelou. Contra ela com a ajuda de Atenas, que tinha interesse em expandir sua influência no mar Jônio. Esparta logo reagiu, dando início a guerra do peloponeso (431-404 a.C).


BATALHA DE LEUCTRA

A Batalha de Leuctra fez de Tebas a principal potência militar entre as cidades-estado gregas, encerrando o longo domínio de Esparta . A batalha também marcou um avanço revolucionário nas táticas de campo de batalha e demonstrou a eficácia da homossexualidade como forma de união para as tropas de elite. A batalha marcou o início da hegemonia tebana e o definitivo declínio da Esparta.

Péricles , fonte Wikipedia 


Xerxes, fonte colégio Web


Guerras Médicas, fonte escola educação 



PERÍODO HELENÍSTICO 

Durante (336-146 a.C) , o reino da Macedônia, governado então por Felipe II , desenvolveu-se como potência, além de abordar uma política expansionista , vencendo então a batalha de Queroneia. 

batalha de Queroneia :que representava a luta pela expansão territorial e anexação das cidades gregas 

   Felipe II foi assassinado em 336 a.C , e o sucessor do trono era seu filho Alexandre o Grande.  

 Alexandre, discípulo de Aristóteles, efetivou uma extensão do império que só cresceu com a conquista do Egito , além da construção de cidades importantes como Alexandria, que foram um avanço para a época. 


O Império Macedônico O Império Macedônico foi um dos grandes impérios da Antiguidade. Existiu entre os anos de 359 a.C. (início do reinado de Felipe II) e 323 a.C. (morte do imperador Alexandre, o Grande) sob a liderança de Alexandre, o Grande, os macedônicos conquistaram vários povos e território na Antiguidade. Embora tenha durado pouco tempo, o Império Macedônico se estendeu por um vasto território (da Península Balcânica até a Índia). O auge do Império Macedônico ocorreu no reinado de Alexandre III, o Grande (336 a.C. a 323 a.C.).Uma característica marcante do que ocorreu no Império Macedônico foi a intensificação dos contatos entre as culturas grega, egípcia ,persa, hebraica, mesopotâmica, afegã e hindu, formando a cultura helenística também conhecida como Helenismo. O Helenismo desenvolveu uma arquitetura onde predominavam o luxo e a grandiosidade, pela imponência do Império Macedônico, foi tão grande a influência grega que, após a queda do Império, a cultura helenística continuou predominando em todos os territórios anteriormente por eles dominados. Os Helenos desenvolveram a pintura e a escultura, onde retratavam com perfeição a natureza e o movimento dos corpos. Um exemplo é a escultura de mármore, "Laocoonte e seus filhos".


 



Alexandria possuía numerosas construções públicas e particulares, palácios de mármore e templos, destacando-se sua monumental Biblioteca de Alexandria, com milhares de papiros, a biblioteca de Alexandria foi uma das bibliotecas mais importantes e marcantes do mundo, acredita-se que o incêndio da biblioteca foi uma enorme perda para a humanidade, visto que inúmeras obras foram destruídas e queimadas, muitos estudiosos concebem que o principal suspeito da destruição da biblioteca não é nada mais do que o famoso Júlio César, por outro lado, alguns historiadores e pesquisadores afirmam que a biblioteca não foi incendiada por Júlio Cesar, mas sim, algumas obras que estavam nos navios que foram incendiados. Não obstante esse fato, há quem afirma que quem destruiu a biblioteca de Alexandria foi o general Omar.

Suposta Biblioteca de Alexandria 


Escombros da Biblioteca de Alexandria 


Nova biblioteca de Alexandria


Reinos Helenísticos


Com a morte de Alexandre o Império  passou a ser disputado  entre seus generais pois o mesmo não  possuía herdeiros, com isso o Império foi dividido formando os reinos helenísticos, eles eram governados sob a forma das monarquia pré -homéricas e egípcias. O rei tornou-se figura de adoração  e as assembleias democráticas desapareceram.



Fontes 

-Suapesquisa.com

-livro de HistóriaPoliedro -biblio.campusananindeua.ufpa.com

-Todamatéria .com

-Brasilescola



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A formação dos Impérios Ibéricos

Roma antiga

Civilizações da mesopotâmia