Fonte: estudo prático
Império
• tempo de transformação:
-Trata das sociedades da Europa Ocidental, Norte da África e Oriente próximo e o declínio do Império Romano. Com a desagregação do império romano do ocidente, formaram-se diversos reinos germânicos. A maioria desses povos, chamados pelos romanos de bárbaros, havia adentrado o espaço romano paulatinamente por meio de acordos e tratados, integrando-se as estruturas do império com lideranças germânicas tornando-se senadores, por exemplo.
Os povos germânicos não estavam organizados socialmente em Estados, mas em comunidades tribais. A estrutura social básica era a família monogâmica, cujo poder absoluto era confiado ao pai. Depois, vinham os clãs, compostos pela reunião de famílias aparentadas, com ascendentes comuns.
O final do século V marcou o fim da Idade antiga e o começo da Idade Média.
•Século V da Era Cristã:
Após sofrer inúmeras invasões, Roma é tomada pelos Germânicos. A capital do império Romano do Oriente, Constantinopla assume a liderança Romana.
A organização de Constantinopla mantém a organização administrativa, as leis e ainda preserva uma parte da cultura romana. Mas os bizantinos queriam mais, queriam reconquistar os territórios Ocidente e reconstruir o império romano.
Justiniano assume o trono do império do Oriente e recupera o norte da África, o sul da península ibérica e ainda reconquista a Itália.
Aparecem problemas com os persas e com os povos asiáticos na macedônia, obrigando o imperador a deixar o ocidente. Com isso Justiniano não consegue restaurar o império romano, mas entra para a história como o criador do código Justiniano.
O código Justiniano acabou se transformando na base jurídica do império do Oriente e de todo o Ocidente.
Justiniano governou por quase 40 anos e não conseguiu realizar seu sonho de reconstruir o império romano do ocidente. Após sua morte além de perder todas as conquistas de Justiniano, o império romano do oriente, acaba provocando ruptura com o Ocidente. Constantinopla adota seu antigo nome, Bizâncio. O grego substitui o latim, e até a autoridade do papa a partir de 850 deixa de ser reconhecida.
O império Bizantino se reergue novamente e, a partir do ano 1000 d.C, acaba influenciando boa parte da Europa central, da região dos Bálcãs e da Rússia.
Bizâncio resistiu durante toda a idade média e acabou servindo como um escudo protetor para a Europa. Foi por causa dessa proteção, que foi possível a formação dos estados nacionais na Europa ocidental.
Pepino o breve assume o trono para fortalecer ainda mais o Reino Franco, resolve fazer alianças com a igreja. Essas alianças possibilitam o surgimento dos estados da igreja. A situação não está nada fácil para o papa, que se vê ameaçado pelos lombardos, povo do norte da Europa, que desde a queda de Roma, habitava a península itálica. O papa pede ajuda aos cristãos e é atendido por pepino o breve que derrota os lombardos e ainda oferece para o papa um território na península de Ravena.
Carlos Magno filho de pepino o breve assume o trono do Reino Franco em 768 d.C.
Poder civil: imperador Carlos Magno.
Poder espiritual: o papa
Em 814 o imperador Carlos Magno morre e sobe ao trono seu filho Luis, o piedoso. O novo rei divide o império entre seus 3 filhos. Seus filhos não querem saber de dividir o império, por isso destronam o pai e iniciam uma guerra civil. Carlos o calvo ficou com a França, Luis com a Germânia e Lotário recebeu a Itália, a coroa imperial e uma faixa de terra entre a França e a Germânia. Seus reis não conseguem manter seu reinos porque a nobreza de terras, senhores que ganhavam terras por ajudarem Carlos Magno, se aproveitam da guerra e se fortalecem.
Com reis fracos e senhores de terras fortes, as monarquias ficam desprotegidas. Não há uma defesa organizada das fronteiras nem um exercito preparado para proteger o reino. Com isso dois povos invadem e enfraquecem ainda mais o poder dos reis. Um desses povos invasores são os Normandos ou vikings. Mas eles não eram os únicos, havia também os húngaros que atacaram a Germânia a França e a Itália. Com a invasão desses povos a Europa volta a viver uma época de terror e insegurança com reis cada vez mais incapazes de defender seus territórios. As pessoas amedrontadas começam a buscar a proteção dos senhores de terra e seus castelos seguros. Em troca dessa proteção, juravam fidelidade as senhores. Essa situação era o que faltava de vez para tirar o pouco poder que os reis ainda tinham e tornar os senhores de terra ainda mais poderosos, e foi dessa situação que se originou o feudalismo, o sistema que regeu a vida social em quase toda a Europa por cerca de cinco séculos.
Fonte : conhecimento científico
Feudalismo
Considerado um modo de produção, como uma sociedade se comporta de acordo com a sociedade, durou aproximadamente 1.000 anos ( V-XV). Deu-se início após a queda do Império do romano, possuía dois tipos de costumes; Colonato (costumes romanos) e Comitatus (costumes dos germânicos) .
Colonato: Modo de vivência dos camponeses que "viviam" da terra para garantir uma proteção dos senhores feudais.
Comitatus: tem uma lealdade ao dono da terra, relação de vassalagem.
Sociedade era composta pelo Clero(tinha o controle do conhecimento e dogmas ), nobreza( composta por Reis, senhores feudais e cavaleiros que garantiam a segurança) e servos (composto por camponeses que garantiam o sustento do Senhor feudal e como troca tinha uma residência e segurança para a família).
4 principais impostos propostos pelos suseranos:
Talha; metade da produção do servo era destinada ao senhor feudal
Corveia: entre 3 á 4 dias o servo realizava serviços nas terra do Senhor, ou manutenção do castelo.
Banalidades: os servos pagavam ao utilizar ferramentas de trabalho do feudo.
Mão Morta: após a morte do patriarca, os descendentes deveriam fazer um novo acordo para que pudessem permanecer no feudo, era considerado castas, na qual os servos não tinha a possibilidade de subir na sociedade, causando uma imobilidade social.
Economia
entre os séculos X e XI funcionava a base da agricultura que era o principal fonte de sustento, já a manufatura e os comércios eram atividades secundárias. Mas ao passar do tempo os Europeus deixaram de focar somente na agricultura e deram olhos ao comércio que já estava se expandindo por volta do século XIV e aprendendo novos métodos, como o comércio e assim surgindo os banqueiros.
Com isso fora dos feudos tinha os Burgos que era composto pela parte nobre, e muito dos senhores feudais começaram a vender as terras aos camponeses para poder ir morar nesses Burgos.
Política
Era composta por uma pirâmide no caso, um poder descentralizado, onde o clero fazia parte, envolvendo a nobreza pelos senhores feudais, pois tinham mais poder de aquisições. Relações eram interpessoais, já que não existia a escrita, os acordos eram feitos a partir do juramento de lealdade. Além disso, havia dois tipos de relações: entre suserano e vassalo ou nobres e servos.
A influência da igreja católica nos feudos, que impôs valores na sociedade medieval. Com o final do Império Romano o clero aumentos e foram devidos em classes; Clero secular que tinha os fiéis, padres e bispos; Clero regular composto pelos monges. Entretanto o Clero secular impunhavam leis sobre a sociedade e nomeando os imperadores e sendo uma autoridade sobre a sociedade. Já os monges fugiram para regiões isoladas e assim seguir um costume de extrema pobreza, fazendo jejuns, desprezo pelos bens e seguiam fazendo orações constantes.
A expansão feudal começou entre o século XI entre o século XIII, expandiu territórios que também significava a expansão do cristianismo e crescimento da economia.
A explosão demográfica crescimento económico se deu por conta de motivos epidemiológicos e por volta do século X e XIII com a redução peste da malária e das grandes epidemias houve um peso menor, além disso como passar o tempo de volta do século XII e com avanço da metalúrgica para construção de armaduras, os guerreiros tornaram-se fortes e assim não eram destruidoras, pois havia uma quantia reduzida de guerreiros.
O renascimento urbano e comercial. Com o aumento de número de habitantes e da cidade muito do senhores feudais acabaram deixando autonomia somente para os camponeses, influenciando em relação ao aumento da produção agrícola, gerando assim o comércio na cidade. Também com o crescimento das populações teve alta na demanda da construção e a criação de novas catedrais, igrejas e paróquias, castelos e muralhas, além disso a produção têxtil, como os tecidos para produzir as roupas.
Os principais mares são o mediterrâneo, dominado pelos italianos que é localizado no Sul da Europa que controlava o comércio nas cidades de Gênova, Veneza, Milão, entre outras cidades; E o mar do norte, dominado pelos alemães, sendo considerada a liga hanseática que representa a união das cidades alemãs, que controlava o mar do Norte e Báltico. Na qual surgiu o renascimento comercial, com a retomada ao comércio e feiras medievais, nelas ocorria o intenso comércio no encontro das rotas.
Contudo era cultura muitos camponeses fugirem das terras do senhores feudais e irem para as cidades, no entanto, os nobres disseram que se os senhores feudais não encontrassem eles durante um ano e um dia, tornava-se livre.
Expansão Territorial
O principal objetivo da expansão territorial era conseguir novas terras ampliando o comércio. Com a expansão também acabava aumentando a quantidade de pessoas convertidas ao cristianismo.
Portugal investiu em tecnologia marítima, desenvolvendo ferramentas de navegação, as caravelas. E enquanto outros países da Europa se endividavam por conta das guerras, Portugal investia só na sua expansão.
No século XIII, o feudalismo se expandiu. E nesse momento as cruzadas começam. As cruzadas aconteceram na atual Palestina e Israel com o intuito de conquistar e criar reinos cristãos na região e buscar novas fontes no comércio.
A crise do feudalismo
ocorreu na idade média. E alguns fatores ajudaram para que isso acontecesse, como:
O crescimento demográfico: com o aumento de pessoas tiveram que criar uma nova classe social, a burguesia, com isso o poder dos senhores feudais caíram.
A peste negra: a epidemia acabou matando um terço da população europeia. A falta de higiene ajudou bastante a peste negra aumentar, fazendo com que a mão de obra caísse drasticamente. Com isso a exploração dos servos aumentaram, o que não deixou a população nada feliz levando a revoltas camponesas .
Com a fome e a peste ocorreu a guerra dos cem anos (1337-1453), entre Inglaterra e França,com o objetivo de conseguir o trono francês. A vitória foi da França, aumento seu numero de soldados do exército para 12 mil homens. Eles eram sustentados pelo imposto nacional, conhecidos como “talha dos soldados”.
Início da Idade Moderna (1453-1789):
O fim das cruzadas levou a Europa a iniciar uma grande transformação gerando uma intensificação do comércio com o Oriente, esse comércio era feito através do Mar Mediterrâneo. Nessa época, o ideal de vida das pessoas mudou e seus objetivos passaram a ser o enriquecimento.
Foi uma época de grande aperfeiçoamento da língua e foi quando os camponeses deixaram a terra dos senhores e migraram para os Burgos em busca de trabalho.
Os burgos eram cidades governadas pelos burgueses e que por meio de um documento chamado Carta Patente, não faziam parte do domínio feudal. Os Burgos conquistaram grande poder político e econômico e isso fez com que os Burgueses ajudassem as monarquias na luta contra os senhores feudais que levou ao fim do feudalismo e ao início das monarquias absolutistas.
Em 1230 mais de 80 cidades no norte da Alemanha formaram uma liga para defender seus privilégios e interesses, que se tornou um império comercial. As ligas de cidades se espalharam pela Europa e chegaram até a Itália que ganhou o maior poder da Europa pois controlava o comércio com o oriente.
Com as revoluções desse período como o declínio dos papas e o aumento do pensamento científico, o mundo começou o processo de transição de Idade media para idade moderna. Aos poucos os reis ganharam o poder absoluto, formando os estados modernos do ocidente.
Com muitas guerras e conquistas territoriais, a Europa foi se modificando e surgiram os estados liderados pelos reis. No oriente, os Mongóis (pastores de regiões da Ásia) se juntaram e iniciaram um processo de grande conquistas territoriais, mas em 1453 os Otomanos derrotam os mongóis e conquistam a cidade de Bizâncio, o que leva ao fim do Império Bizantino e o início do império Otomanos.
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